Five Letters - Capitulo 06

                                                         10 meses atrás...
             
       I do not want to have to need you

 Você.P.O.V's
   Eu abri meus olhos, e no mesmo instantes eles quase foram cegos pela luz forte florescente. Eu encarei o que parecia ser um teto. Era completamente pálido, tanto que me dava dor de cabeça só de olhar, ou seria o cheiro de produto de limpeza ? Onde eu estou ?, Minha latejou e eu fechei novamente meus olhos, minha boca estava seca e com gosto de sangue e metal. Meus olhos lagrimejaram quando os abri novamente, eu olhei para baixo, meu pulso estava enfaixado e doía. Estava deitada em uma cama de solteiro, coberta por um lençol branco com bolinhas azuis. Tinha coisas estranhas coladas no meu peito, e uma agulha enfiada no meu braço direito com uma bolsa de sangue. Senti uma pontada na cabeça, e meu estomago revirou.
  Virei minha cabeça para lado, e olhei uma pequena janela que tinha nesse quarto de hospital. La fora, milhares de pequenos, brancos e cristalinos flocos neves caiam. Era inverno. Mas... faltava alguns dias para o inverno. Franzi a testa. Uma sinueta estava parada perto da janela, de costa para mim, observando a neve, estava tão quieta que parecia uma estatua. Usava um casaco marrom grande, as mãos estavam dentro dos bolsos das calças jeans surradas, os cabelos a cor forte daquela luz, pareciam brancos.
 O que ele estava fazendo ali ?
- Niall - eu sussurrei tão baixo e lento que eu me surpreendi, achei que ele não iria ouvir, mas ele estava do meu lado da cama antes mesmo que eu pudesse perceber.
- Ah, meu deus - ele suspirou - Que susto que você me deu !
- O que.. o que aconteceu ? - eu olhei para seu rosto. Estava vermelho e inchado, parecia que havia passado noites chorando, e os seus olhos estavam fundos, como quem não dorme a dias, a cor azul estava dilatada, e sua barba mal feita, seus cabelos completamente bagunçados e espetados.
- Você não se lembra ? - ele perguntou segurando levemente minha mão. Um choque subiu pela minha coluna, e imagens inundaram minha mente : Minha mãe gritando comigo, sangue, remédios, o pedaço de papel com o numero do Niall, e Niall.
" Eu não tenho nada, Niall "
" Isso não é verdade, você tem a mim"
 Eu puxei minha mão de repente, um olhar de espanto surgiu nos olhos de Niall, como se eu tivesse lhe dado um tapa.
- Sim. Lembro - engoli em seco. Ele sorriu aliviado.
- Como você esta se sentindo ?
- Bem - enjoada, eu queria disser - Niall, por que você esta aqui ?
- Por que você em ligou...
- Eu sei, mas por que ainda não foi embora ?
- Por que eu iria ? - Ele respondeu com se a ideia o assustasse.
- Por que eu sei me cuidar sozinha, e você mal me conhece.
- Bem, você me conhece o suficiente para pedir a minha ajuda. - eu desviei meu olhar para a janela, eu não gostava nada da ideia de que o garoto da banda que minha amiga é doida saber de um dos meus maiores segredos, e não gosto menos ainda de ter pedido ajuda a um estranho, sim eu estou muito agradecida, mas o que raios passava na minha mente quando eu liguei para ele ? E agora ele vai pensar em mim, como a garota de qual ele salvou a vida, pode ate vender a historia para mídia. E eu não quero ninguém com pena de mim, ou me achando frágil, ou pior milhares de pessoas me jugando por conta da minha enorme fraqueza. 
- Como você sabia que era eu no telefone ? - eu não o olhei, mas tive uma impressão de tê-lo pego de surpresa.
- Eu só .. - ele fez uma pausa, e suspirou - sabia.
- Hum - murmurei - Você pode ir embora se quiser, vou ficar bem.
- Você esta me expulsando ?
- De certo modo, estou convidando você a sair !
- E assim que você me agradece - ele se fez de ofendido - Eu salvei sua vida, eu me preocupei com você...
  Rolei os olhos.
- Eu adorei que você tenha me ajudado, me mande uma foto sua pelo correio, vou moldura-la e por em cima da minha lareira. Meu herói - sorriu falso.
- O que houve com você ?
- O que ?
 Ele me analisou por um momento.
- Por que você esta inquieta ? ou melhor, como medo ?
- Eu não estou com medo.
- Você esta sim.
- Ae, é como você sabe ? - eu elevei um pouco minha voz.
- Posso ver nos seus olhos !
- Só.. só quero que você vá embora - olhei novamente para droga da janela - Por favor - a verdade é que eu não queria ser um fardo para ele, e nem queria lhe causa problemas, e..  muitas outras coisas. - Por favor - eu o olhei, espera... Ele se aproximou mais do meu rosto ?. Sua respiração quente tocou minha pele, seu nariz estava tocando o meu, e seus olhos fixos nos meus, quando ele falou, seus lábios rosaram sobre os meus :
- Não importa para quanto longe você me empurre, eu vou sempre achar você. sempre. - o toque leve de seus lábios fez meu corpo inteiro pulsar, na minha mente eu me imaginei agarrando seus cabelos loiros e o beijando loucamente, o beijando ate na poder mais. Ele sorriu malicioso- como se pudesse ler meus pensamentos-e a porta do quarto abriu, ele se virou para encarar a enfermeira, e eu suspirei. Eu estava prendendo a respiração.
 Eu balancei a cabeça , que droga de pensamento é esse ?
 Eu acho que eu odeio Niall Horan.
- Como você esta, querida ? - ela preguntou, eu só assenti, e por incrível que pareça ela entendeu; Ela estava ajeitando alguma coisa haver com a bolsa de sangue. Eu olhei para Niall, para ela, e depois para a bolsa de sangue que estava vazia quase que pela metade.
- De quem... de quem é o sangue ? -
 Ela sorriu largamente.
- Do seu amigo aqui . Ele dou duas dessas aqui cheinhas só para você.
- Isso mesmo, baby, meu sangue esta correndo nas suas veias nesse exato momento - ele sorriu com a língua presa entre os dentes, pelo seu tom de voz, eu tive vontade de levantar e bater nele, sim, eles estava me irritando, por que ? essa é uma ótima pregunta- talvez por saber um dos meus segredos, talvez por ele saber onde eu morro, talvez por ele ter me dado o seu numero de telefone, talvez por ele ter falado comigo.
- Baby ? - eu franzi a testa
- Você prefere 'amor' - os olhos dele cintilaram, enquanto ele sorria malicioso.
- Eu prefiro ir para casa.
- Você vai - a enfermeira disse - Depois de receber todo o sangue, você já pode ir ! - ela sorriu, enquanto anotava alguma coisa no formulário, meu estomago revirou com a palavra ' sangue'.
- Uma pergunta.. a quanto tempo eu estou aqui ?
- 5 dias - Disse a enfermeira. eu arregalei os olhos, Lucia deve esta pirando.
- Woh, Isso é muito ! já esta ate nevando.
- Esta... - Niall concordou. Já ate tinha me esquecido que ele estava ali, ele andava pelo piso branco do quarto sem emitir um barulho sequer, sua respiração calma e lenta, e ainda se movia rápido.
- Eu vou preparar a papelada - disse a enfermeira cujo o nome era May.  
- Onde estão minhas roupas ?
- Estavam todas meladas de sangue - meu estomago revirou outra vez - Eu tive que manda-las para lavanderia.
- Que cavalheiro.
- Não ar de que - ele riu. Mas não havia graça nenhuma.
- Você é estranho. Completamente estranho.
- Não se preocupe, você também é. - eu revirei os olhos e voltei a olhar para a janela.
 A alguns dias eu observava a chuva cair sobre Londres, e agora já esta nevando ! Parece ate que minha vida esta escapando dos meus dedos, esta tudo tão confuso e acontecendo tão depressa, que me sinto sufocada.
- Por que você estava chorando ? - eu olhei para ele, que estava sentado em um sofá de coro marrom, a única cor que tinha naquela quarto - Digo quando você me.... Salvou ?!
- Achei que perderia você - ele sussurrou - Estranho não - riu - estava com medo de perder alguém que eu mal conheço, alguém que eu nem mesmo sei o nome completo !
- Como eu disse. Você é estranho. -
 Suas palavras ecoaram na minha cabeça " achei que perderia você ".  Eu balancei a cabeça. Niall não disse mais nada, só sorriu e assentiu.

[.....]

  Ele estava deitado/sentado no sofá comendo uma maça vermelha e redonda, cantarolava alguma musica que eu não conseguia identificar, e ficava girando a maça entre os dedos pálidos enquanto mastigava. Ele queria passar uma pose despreocupada, mas eu via a tensão em seus ombros, ele me olhava de 5 em  minutos para se certificar de que eu estava ali e que era real.
- Pode por favor me disser o que você esta pensando ? - eu bufei batendo as mãos com força na cama, mordi os lábios.
- Eu estava pensando... - ele virou para mim - Por que deviria contar a você ?
  Eu franzi a testa.
- Se você contar..  eu digo o que eu estou pensando !
- Como você sabe que eu quero saber no que você esta pensando ?!
- Não quer ?
 Ele riu se virando mais uma veze para encarar a parede branca. A luz florescente sua pele era pálida com mármore, seus cabelos loiros eram como papeis, e seus olhos estavam fundos e cansados por conta dos círculos pretos que os rodeavam. Me pergunto se essa maça foi a única coisa que ele comeu 5 dias.
- Eu estava pensando.. hum... por que você fez, o que fez ?
Eu suspirei. Uma parte de mim já esperava essa pergunta.
- Não acha que já sabe demais da minha vida ?
- O que custa você me disser ? eu salvei sua vida....
 Eu revirei os olhos. Por um momento pensei em ficar apenas calada, mas ai eu já estava vomitando toda a historia para ele.
- Então você mudou de ideia ?
- Sim - engoli. Lembrando da promessa que fiz a Lucia. - Se alguém lhe fizesse uma promessa e a descobrisse sem querer, você a perdoaria ?
- Se eu realmente a amar, e ver que ela esta falando a verdade, sim - ele deu os ombros. Eu apenas assenti, desviando meu olhar, estava cansada de olhar tanto para ele - E você no que estava pensando ?
- Em você - eu soltei sem querer, eu demorei um tempo para raciocinar o que eu tinha falado, quando descobri, me senti enrubescer - Não.. não foi isso que eu quis disser, eu estava pensando - limpei a garganta - Por que você esta aqui ? Por que você me ajudou ? e por que você ainda não foi embora ?
- Você quer que eu vá embora ?
 Meu coração se apertou com a ideia.
- Não foi isso que eu quis disser...
- Você quer ?
- Não !
 Ele ai disser alguma coisa, quando a porta abriu. Um homem alto e magro, usando um jaleco branco entrou no quarto. Seu uniforme era completamente branco, a não ser pela chamativa gravata vermelha - sangue que combinavam com seus olhos castanhos calmos e pacientes.
- Como você esta ? - Era a terceira pessoa que me perguntava isso hoje.
- Bem.
- Você se lembra de alguma coisa ? de como veio parar aqui ? de quem é ele ? de quem é você ?
- É claro que eu lembro ! Por que não lembraria ?!
 Eu ouvi um som atrás do medico. O que parecia ser um riso sufocado de Niall.
- Bem.. - ele olhou para o menino jogado no sofá - Isso chega perto de um milagre.
 Eu limpei a garganta.
- Já posso ir para casa ?
- Sim. deixe me só.. - ele chegou mais perto de mim. Ele cheirava a jasmins e produtos de limpeza. Ele puxou um pouco os meus olhos e os examinou com uma luzinha laranjada. Desconecte-o com cuidado os finos que me prendiam as maquinas, tomou meu pulso, e por fim, puxou a agulha do meu braço com um simples, rápido e doloroso movimento, e a substituiu por um curativo de florzinhas.
- Onde você colocou minhas roupas ?
- Banheiro - Niall respondeu, eu puxei o cobertor do meu corpo, e corri para o banheiro. Roupas de hospitais são muito transparentes.
 O Banheiro, diferente do quarto era quente e abafado. Mas novamente branco. Procurei minha liga de cabelo dentro do bolso da minha calça e amarrei meu cabelo, coloquei minha camiseta, e meu fino casaco de lã. Quando estava saindo do banheiro, eu ouvi os murmúrios :
- Ela precisa de um tratamento profissional - ele sussurrou - Ela tentou se suicidar, tem marcas antigas nos pulsos dela, e tinha mais de 3 tipos diferentes de substâncias no organismo dela. - Ótimo, eles querem me interna, a garota problemática. Revirei os olhos.
- Ela não precisa de tratamento, posso cuidar dela - disse Niall ríspido.
- Senhor Horan...
- Ela não precisa - ele o cortou - se ela quiser ir para alguma clinica, ou coisa assim, ela vai me pedir, não vou força-la a nada.
-Ok - ele suspirou em derrota - Só fique atento. Essa garota deve ter muitos problemas.
- Quem não tem problemas ?
 Abri a porta, e os dois me encararam. Um par de olhos azuis me olhando com cautela e doçura, e um par de olhos castanhos me analisando. Eu encarei Niall, depois o medico, e depois Niall. Ele me encarou de volta, esperando que eu dissesse algo, mas eu não ia disser nada, e quando ele finalmente percebeu isso disse :
- Podemos ir ?
- Claro. Senhorita - o medico se virou para mim - Tome esse remédio, mas.. só se estiver sentindo muita, mas muita dor de cabeça mesmo.
- Ta - eu disse desconfiava, enquanto enfiava o pote de remédios no bolso. Niall - que eu nem tinha visto que havia saído - voltou carregando dois casacos grossos de pele.
- O que é isso ?
- Isso ... Hum.. são casacos, mas pode chamar do que você quiser ! - ele riu baixinho, enquanto me ajudava a por o meu casaco.
- Como você é engraçado.
- Eu sei. mas esta nevando lá fora, você vai congelar se for apenas com esse casaquinho  - Qual o problema com meu casaco ?
- Que seja -

   O casaco era quente, confortável e macio, parecia que um urso gigante e gordo estava me abraçando. O casaco cheirava a roupa nova, e com um toque de lavanda, e era extremamente grande para mim.
   No meio do corredor - para minha surpresa- Niall puxou minha mão e entrelaçou nossos dedos, eu com um movimento rápido puxei minha mão de um vez só, meu coração estava acelerado pelo susto e seus dedos estavam frios, mas Niall era persistente e segurou fortemente minha mão, tentei puxar mais uma vez então cabei bufando e desistindo.
   Então de mãos dadas fomos ate o balcão da recepção, ele discutiu a papelada e o pagamento do quarto particular com a recepcionista, eu não discuti com ele sobre o pagamento do quarto por que sabia que ele não me deixaria dar um centavo sequer, e acho que isso é outra coisa que me irritava nele ! essa obsessão de mandar e desmandar, e ficar me protegendo com se eu fosse feita de vidro. 
  Eu tentei puxar mais uma vez a minha mão.
- Eu não vou deixar você fugir - ele sussurrou no meu ouvido. E eu só pude bufar em frustação. Então, fomos para o carro dele. O senhor educação fez questão de abri a porta para mim e fecha-la também, como se eu não pudesse fazer isso sozinha. Eu puxei mais o casaco contra o corpo, estava realmente congelante aqui fora.
- Então... esta pensando em me internar ? - eu disse assim que niall se sentou no carro.
- Você.. você ouviu nossa conversa atrás da porta ?! - ele riu - Que coisa feia.
- Quanta hipocrisia. Não acha que eu já fiz coisa pior ?
- Mas você invadiu a minha privacidade ! e isso é uma coisa muito feia.
- Não fale comigo com se eu fosse uma crianças . E mais, vocês estavam falando de mim.
- Como pode ter tanta certeza ?!
- Oh, você tem outra garota internada nessa hospital ?! - ele riu, mas não respondeu a pergunta, considerei isso como um " quem sabe ". Ele ligou o carro e segui o caminho. olhando para frente ele disse :
- Você quer ser internada ?
- Não.
- Ok.
- Ok.
   Eu olhei para a janela, a brancura estava em todos os lugares, um cobertor de neve cobrindo toda Londres. Casas, carros estacionados, arvores, prédios, ruas, jardins, lojas. O prefeito mundo branco.
- Sabe.. vocês mulheres são um pouco confusas - eu o olhei - um hora estão meigas e fofas, pedido nossa ajuda sem se importar com nada.. - Por que eu sentia que aquilo era um indireta para mim ? - E na outra, parece que querem comer nossos rostos como cães famintos.
  Ele esta me comparando com um cão ?
- Eu estava drogada - disse indignada.
- Não foi eu que droguei você foi ?! - ele rebatei.  De repente senti o ódio percorrer todo meu corpo, estava demorando ate ele usar isso contra mim, e eu sabia que ele ia usar, oh deus, por que isso não me surpreende ?.
- Para o carro - eu disse seca e friamente.
- Não.
- Então eu vou pular. - disse colocando as mãos na porta.
- Vai pular de um carro a 95 km/h ?! - eu olhei para ele que me olhava com as sobrancelhas arqueadas, soltei a porta e cruzei os braços, me afundando no banco do carro- achei que não - ele murmurou, eu virei para janela e ele continuou dirigindo de boca fechada, se eu ouvisse a voz deles novamente eu era capaz de pular em seu pescoço
 e matar ele aqui mesmo.
[.....]
- Olha, talvez você pudesse ir e ficar na minha casa por um tempo. Aqui não parece muito seguro.
- Não, eu vou ficar bem - eu forcei um sorriso tirando o cinto de segurança.
- Mas...
- Niall, eu vou ficar bem, ok ?! - eu respirei fundo - eu agradeço muito você ter me ajudado de verdade , mas eu.. eu.. eu não preciso mais da sua ajuda. - eu bati a porta do carro com força, me odiando por ter dito aquelas palavras, mas era preciso. Eu andei ate a calçada sem olhar para ele um só instante. Parei em frente ao portão da minha casa e encarei o carro.
   Um lado de mim queria que ele ficasse, eu ainda podia sentir seu perfume e o toque de seus dedos frios tocando minha pele. Por mais que ele me irritasse- e queria toda hora cuidar de mim- eu me sentia bem perto dele, eu me sentia segura. E ele salvou minha vida, doou bolsas de sangue para mim, estou em divida com ele, e é isso que eu não quero ! ter algo me ligando a ele, por que.. eu não posso me comprometer a uma responsabilidade dessas, eu não quero confiar nele a ponto de me decepcionar no final, eu não quero precisar dele, eu não quero ser o problema que ele vai ter que toda hora resolver. Mas droga metade do sangue que corre nas minhas veias é dele !
   Eu observei o carro prata partir em meio a neve, e ainda o sentia perto de mim, segurando minha mão com seus dedos congelantes dizendo " não importa para tão longe você me empurre, eu vou sempre encontrar você ".
   O carro finalmente virou a esquina e se perdeu da minha vista, suspirei e olhei para minha mão, balancei a cabeça, eu só posso esta maluca. Em vez de entra em casa, eu virei para direita e caminhei te a casa de Lucia.
[....]
- Seu nome do céu , onde você estava menina ? - maura pulou em cima de mim, antes mesmo que eu pudesse tocar a campainha.
- O que Lucia disse a você?
- Disse que você sumiu, que tinha morrido.
- O que ? - eu ri - Que exagero. só fiquei fora 5 dia.
- Sim, mas já íamos chamar a policia para ir atrás de você.
- Essa Lucia - suspirei - eu estou viva, só fui ficar uns dias com a minha tia avo.
- E porque não nos avisou ?
-Meus pais me colocaram em um taxi de uma só vez, e no campo o telefone não tem sinal.
- Vem cá menina - ela me puxou para um abraço apertado - eu estou velha, você não pode me dar um susto desses.- eu ri enquanto retribuía seu abraço, algo bateu no chão e som de surpresa ecoou na sala, por cima do ombro de maura vi Patrícia andar ate mim.
- Seu nome - ela me abraçou- onde você se meteu ?
-Na casa da tia avo dela - maura disse por mim.
- E você tem um tia avo?
-Parece que sim - cosei a nuca, me senti corar.
- E por que não ligou para gente ?
- La não tinha sinal.
   Sim, eu me sentia terrível em mentir para elas, mas se eu contasse a verdade seria bem pior.
- Eu vou chamar a Lucia - Maura sorriu e correu para ponta de escada - Lucia !
- Eu não quero comer Maura.
- Não é isso, vem aqui !
- Não.
- Lucia, sua idiota, desce logo aqui - eu gritei. Eu ouvi moveis se arrastando no chão, e passadas pesadas no corredor, logo uma Lucia pálida e de enormes olhos verdes apareceu na escada.
- Você esta péssima - eu disse .
- Sua vaca, idiota - ela me batei - Quem você pensa que é para me dar um susto desse ? eu odeio você ! - ela me abraçou, rindo - Eu estou tão zangada com você.
- Você que sempre exagera Lucia - eu disse.
- Onde você estava ? Da para me explicar o que houve com você ? - ela me sacudiu pelos ombros. Eu sabia que a desculpa da tia avo com Lúcia não ia dar certo, ela sabia que eu não tinha nenhum outro parente a não ser meus pais.
- Eu vou explicar. La em cima.
- Ok.
  Ela me puxou com força ate o quarto que por sinal estava uma bagunça, moveis, roupas tudo jogado em toda parte, coitada da Maura quando fosse arrumar isso. Nos sentamos na cama e sem nenhuma enrolação, eu contei tudo para ela, desde a parte de Niall ter me dado seu numero, a minha mãe falando do seu passado, Niall segurando minha mão, e todo o resto.
- Então.. eu o mandei embora ! -
- Espera ai - ela piscou - Você tem o numero do Niall e não me disse nada ?! me de esse numero agora.
- Depois de tudo que eu falei para você, você esta preocupada com o numero ?
- Não. Eu quero o casaco também.
- Acontece que eu não vou dar - abracei mais o casaco.
- Eu tenho direito a esse casaco. Eu ! - rolei os olhos - Acho que vou tentar me matar para ver se ganho um casaco.
- Lucia - eu bati nela com o travesseiro - Já disse que você só fala merda ?
- Merda ? eu que devia esta batendo em você ate a morte. você me fez uma promessa.
-  Ainda estou viva . Não quebrei promessa nenhuma.
- Não tente dar uma de esperta comigo moça.
- Ta - bufei.
- Mas.. se você quer um conselho meu, saia daquela casa, eles vão acabar matando você.
- Certo, e ai eu vou para onde ? Morar na rua ?
- Você pode morra aqui - ela disse - Tem tudo que você precisa, quarto, comida, tudo.
- Claro - revirei os olhos - Seus pais vão me adotar é isso ?
- È - ela deu os ombros.
- Não acha que eles já fazem muito por mim não ? Eu não vou pedir para morar aqui.
- Eu peço.
- Lucia - eu segurei seu braço - Isso é loucura, eu teria que explicar a eles o motivo, e seus pais ia querer tomar providencias, você sabe como eles são.
  Ela parou um pouco, pensando sobre o que eu disse, depois suspiro.
- Você não tem mesmo nenhum parente, nenhum tio, avos sei lá ?!
-Não ! - balancei a cabeça - Meus avos morreram em um " acidente " de carro depois de 3 anos que minha mãe se casou, e herdou a casa e tudo mais, ela era filha única.
- Você acha que sua mãe os matou ?
- Eu tenho certeza ! - ficamos em silencio por um longo tempo, processando tudo o aconteceu nos últimos dias, como tudo mudou nesses últimos dia.
- Se você sabe o que é melhor para você - Lucia disse, pegando meu telefone - Você vai ligar para ele !
- Você ta brincando ?
- Nunca falei tão serio em toda a minha vida.
   Eu sabia de quem ele estava falando, e eu não ia ligar para ele. Por que ele me ajudaria ? de novo ? eu fui grossa, disse que não precisava mais dele, ele obviamente não vai me ajudar, mas não custa tentar ne ?! eu mordi os lábios, e encarei o telefone, olhei para lúcia, pedindo ajuda, mas ela apenas me retribuiu um olhar nervoso.
  Em um hesitante o meu bom senso foi para o espaço, e o telefone estava na minha orelha.
  Depois de 3 toques ele atendeu.
- Niall - eu suspirei - Eu.. droga, eu preciso de você !.
       


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6 comentários:

  1. Nossaaaaa que demais. Eu to AMANDO a fic!! ~Fe
    p.s: primeiraaaaa o/

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  2. Esse cap ta MUITOOO PERFEITO!
    Cada vez mais apaixonada, pena que no final ela morre =/
    Esperando o próximo \o/

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  3. Amei ta show !! Muito legal
    Lembra do que pedi no ultimo capitulos faz akilo please ela nao merece morrer e ele nao merece sofrer
    Thatahxx
    Ps: please , por favor , por favorzinho, por obezequio , por favor em todos os idiomas mais faz ou tenta fazer isso PLEASE PLEASE
    Pss: ta otima em todos os sentidos

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  4. Oi amor, sei que isso é chato, mas poderia por favor indicar meu blog pro seus leitores? Eu amo seu blog, aliás, continue por favor, estou muito ansiosa http://eraumavez1d.blogspot.com.br/

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  5. Own q liamdo esse Nini zaynte, n vejo a hora da seunome ir morar com ele kkk continua guria!
    xoxo Duda

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  6. Acho que não preciso dizer o que acho da fic né? Psr... *-*

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