Our Destiny - Capítulo um.


Capítulo um – Piloto. 
Talvez seja só o destino.
SeuNome P.O.V’s 

            Era verão e eu arrumei um emprego para conseguir comprar os livros, o uniforme e algumas coisas que eu precisaria pra nova escola, infelizmente eu começaria os meus estudos em uma escola interna em Londres, e pra isso eu precisava de roupas, livros e aquele maldito uniforme que custa o olhos da cara, mesmo com todo o dinheiro que meus tios.... – aqueles que tem totalmente posse da minha guarda. – Tem, eles não querem comprar nada pra mim, e então me jogaram em um cubículo para que eu trabalhasse de entregadora de encomendas que viesse pelo correio. E aqui estava eu, em pleno verão, presa em Londres, tudo isso por causa de uma escola. E pra minha má sorte, eu não conhecia ninguém, e todos ali pareciam me ignorar, eu pedi ajuda, eu falava, os cutucavam, mas sempre estavam ocupados, ocupados com o quê? Tomando chá da tarde? Britânicos.
            Uma enorme caixa foi jogada em cima da mesa que eu estava separando as cartas por numeração em uma caixa pra que um carteiro possa entregar em suas respectivas casas, olhei para a caixa e sem me dar nenhuma informação uma garota dos cabelos loiros – como todos os cabelos daqui – deu as costas a mim e caminhou pra “sala do chá”. Aquele lugar era o lugar dos idiotas que vieram pra fazer nada e só receber, tem alguns adolescentes da mesma idade que eu, e ao em vez deles irem trabalhar, eles vão para aquela sala e ficam conversando e tomando chá, todos eles vieram da mesma cidade aqui em Londres por isso se conhecem, e eu vim do Brasil, e sou a excluída.
            Enfim, chequei a caixa e tinha um papel em cima, era para ser entregue antes das seis horas em Holmes Chapel, e aonde ficava Holmes Chapel? Corri até um grande mapa e o observei lá estava, uma pequena capital em Cheshire, peguei a enorme caixa e procurei pra saber se tinha mais alguma encomenda pra Cheshire, terminei minha checagem e avisei para Marly uma velha rabugenta dos cabelos quase brancos que ficava com a bunda presa em uma cadeira as vinte quatro horas do dia, jogando um jogo ridículo naquele computador Windows XP dela, e de vez em quando – nunca – ela atendia alguma reclamação e tratava de resolvê-lo, como o nariz dela. Eu estava aqui a três dias e meio, e um século era pouco a ser comparado com o que me parecia. Estava no meu limite e se não fosse por essa escola e para dar orgulho a minha tia – minha querida e maravilhosa tia, e isso não foi na ironia – eu já havia jogado todas essas cartas pra cima e mandando todo mundo ir pro inferno, se bem que talvez aqui seja ele.
            Ignorei a expressão de desinteresse de Marly sobre mim e sai dali bufando e indo em direção ao carro de entrega, eu já tinha a minha habilitação e também sabia dirigir. Mexi no GPS do carro procurando então pelo nome da rua e não foi difícil de achar, logo ele identificou e eu só precisei seguir as ruas, o que era bem mais fácil aqui em Londres, não havia muito trânsito e facilitava muito o trabalho.

[…] 

            Parei o carro em frente uma casa de cor rosa bem clara, tinha um lindo jardim do lado de fora e uma grande garagem, dois andares eu acho e um telhado que precisava de uma pintada. Desci do carro em um pulo, a rua estava vazia, nenhuma caridosa alma estava presente aquela tarde, e era engraçado, em outras ruas as crianças estavam brincando, algumas mulheres conversando, adolescentes jogando vôlei, e essa rua sem ninguém. Me perguntava o motivo de estar tão sem movimento enquanto carregava a enorme caixa na minha mão, coloquei ela no chão e toquei a campainha, ouvi um movimento na casa mas ninguém veio atender. Toquei mais uma vez a campainha e então a “portinha” da caixa de correio se mexeu. Franzi o cenho e um sorriso torto apareceu no meu rosto, será que era uma criança? Porque não abriu a porta? Permaneci em silêncio balançando meu corpo de um lado pro outro enquanto olhava praquela coisa aberta.

– Quem é? – uma voz rouca e um pouco baixa soou de lá de dentro, me mexi desconfortável e engoli a seco, pronta pra respondê-lo.
Eu: É uma encomenda senhor.
– Com nome de quem?
Eu: Hmm. – mexi na caixa. – Gemma Styles. 
– Ela não está, traga depois.
Eu: Mas o senhor está em casa, pode receber também.
– Mas eu não vou, não é pra mim. – Entendi porque a rua estava vazia, deve ser todos rudes que nem esse idiota.
Eu: Mas é pra alguém que você conhece, nós fazemos favores as outras pessoas, eu não posso voltar aqui depois, atrasará o meu serviço.
– Porém esse é o seu serviço garota.
Eu: Eu sei. – bufei irritada. – É meu serviço sim, mas você está em casa e pode atender.
– E você pode voltar depois.
Eu: E você pode assinar o papel e levar a caixa ai pra dentro, vai poupar de eu ver o seu rosto e encher ele de tapas. – ele riu de lá de dentro eu comecei a ficar com o rosto ardendo de raiva.
– Você não vai querer fazer isso.
Eu: Eu faço. E faço merecido, você está achando o quê? Que virei entregadora particular? Você está em casa e você pode assinar. – ficamos em silêncio por alguns minutos e eu estiquei meu dedo pra tocar a campainha de novo e quando toquei ele grunhiu de lá de dentro.
– O que é?
Eu: Qual o seu nome?
– Quer saber pra quê?
Eu: Meu nome é SeuNome, e só queria saber seu nome.
– Harold.
Eu: Harold? Está brincando comigo?
– Estou falando tão sério quanto você ir embora e trazer a caixa depois, eu não vou abrir a porta.
Eu: Eu entendo, as pessoas têm medo de me olhar olho a olho e se apaixonarem. – respondi encostando a minha mão no batente da porta e analisando meus pés, ele (o garoto) riu e eu sorri com o meu avanço. – Mas então Harold, eu não posso voltar depois....
– É, mas eu não posso abrir.
Eu: Eu tenho uma ideia. Eu vou passar o papel pela caixa de correio, você assina eu vou embora e você pega a caixa quando eu estiver longe.
– Okay, eu aceito. – sorri e agradeci por isso, tirei o papel que ele precisava assinar e passei pela caixa de correio, ele demorou um pouco, eu tirei minhas dúvidas se ele estava lendo ou procurando uma caneta, no meio da minha distração percebi ele passando o papel de volta e o peguei conferindo a assinatura, um borrão que mal dava pra entender, mas tudo bem era uma assinatura. – Agora pode ir embora, antes que eu abra a porta e me apaixone por você. – Gargalhei alto.
Eu: Tudo bem, saiba que só vou embora pra não usar meus poderes contra você.

            Bati a caixa no chão, ajeitando ela, de uma boa forma de pegar rente a porta, ele já havia fechado a “portinha” da caixa do correio e talvez ido fazer alguma coisa importante, desci as escadinhas e comecei a rir comigo mesmo pensando no que havia acontecido, um garoto/homem.... não queria abrir a porta, por qual motivo isso estava acontecendo? Era realmente muito engraçado.
            Antes de entrar no carro senti um movimento vindo da casa ao lado, a cortina havia sido solta com tudo quando percebeu que eu percebi que ela me observava, permaneci parada e apareceu uma garota, alta e loira, ela olhava atenta e parecia curiosa, era estranho. Olhei pra outra casa e havia uma senhora olhando da porta dela aberta, qual é o problema dessas pessoas? Talvez eu não seja bem-vinda a cidade delas e eu possa ser uma carne para servir de sacrifício pra algum espírito mais tarde. […] Fiz uma careta e tratei de me jogar no banco do carro e sair dali em questões de segundos, Cheshire aqui eu não volto mais.

Harry Styles P.O.V’s 

            Estranho, muito estranho. Aquela garota, tocar a minha campainha, me chamar, conversar comigo, coisa que ninguém mais fazia, a cidade toda conhecia a minha história e as pessoas tinham medo de passar ou estar na mesma rua que eu, acham que eu poderia ter um ataque e pegar qualquer uma delas e fazer a mesma coisa que fiz com o garoto da lanchonete, coisa que não aconteceria de novo, mas aquela garota se ela soubesse ela parecia não se importar, ela veio aqui, conversou comigo, sem demonstrar medo e isso me deixou feliz, muito feliz, eu mal conseguia explicar essa sensação maravilhosa de me sentir bem novamente, conversar com alguém sem que ela solte uma piada, ou fale algo constrangedor, que ela tenha medo de mim, eu sentia realmente falta disso, muita falta. Eu até me sentia como um cara normal, como se nada tivesse acontecido, se Deus tivesse perdoado o meu pecado e me colocado novamente nessa segunda chance. Mas isso tudo acabou quando eu abri a porta, olhei em volta e notei a rua vazia, estava vazia por minha culpa, as crianças tinham medo de sair de casa, eu era como um monstro pra elas, e as mães delas as envenenavam para que terem medo de mim. Observei a enorme caixa e pela rua estar tão vazia, escutei sussurros e umas garotas voltarem correndo de onde elas viam, bufei e puxei a caixa pra dentro. Não adiantava, aquela garota era nova, não conhecia a história, deve ser alguma novata que trabalhasse para o correio e mal sabia aonde estava se metendo, e quando souber também sobre a história que se espalha por ai, eu vou ser um monstro pra ela assim como pra todas as outras pessoas do bairro.

– Não fecha a porta babaca. – escutei a voz da Gemma e virei. – De quem é essa caixa?
Eu: Sua.
Gemma: Ai não acredito. – fez uma voz fina e me empurrou caindo de joelhos a frente a caixa e abrindo com presa.
Eu: O que tem ai?
Gemma: Três pares de sapatos.
Eu: TRÊS PARES DE SAPATOS EM UMA CAIXA DESSE TAMANHO? – gritei colocando a mão sobre o peito.
Gemma: Para de gritar, idiota.
Eu: Desculpa, mas porque estão em uma caixa tão grande?
Gemma: São sapatos importados querido Styles.
Eu: Dos Estados Unidos?
Gemma: Não, do Oceano Atlântico.
Eu: Tomara que os pinguins venham buscar os primos deles de volta. – comentei antes de caminhar de volta pro sofá, aonde eu estava antes daquela menina me encher o saco.
Gemma: HARRY! – gritou antes mesmo de achar seus sapatos no meio do tanto de isopor picado. – Falando em primo, Ben está vindo pra cá.
Eu: O quê? Pra quê?
Gemma: Aparentemente vai estudar na mesma escola que você, aquela....
Eu: Interna? – sim, depois de tudo, eu aceitei e resolvi ir, era o mínimo que eu podia fazer.
Gemma: Tem outra? Enfim.... ele está chegando, ele é uma gracinha a mamãe foi buscar ele. – bufei. – Desculpa maninho, você vai perder sua postura de o garoto mais gatão da escola quando Ben chegar.
Eu: Você acha o Ben mais bonito que eu? – arregalei os olhos e me joguei no sofá.
Gemma: Ele com certeza, é.
Eu: Querida Gemma Anne Styles, com certeza, ele não é.

            Ela deu ombros e eu levantei, eu gostava dos meus primos, mas tinha uma coisa neles que me irritavam, nas festas em família eu sempre escutava como eles eram melhores, faculdades, estudos em dia, nunca se meteram em confusões, e isso me deixava pra baixo, além deles serem mais bonitos que eu, sim eles eram e não adianta eu dizer que não porque eu não era cego, olhava para Ben e me via perdendo todas as garotas pra ele, tinha o rosto limpo, e o cabelo bem cuidado, vestia roupas de marca e se arrumava bem. Não vou dizer que não consigo garotas porque isso é mentira, aonde eu vou sempre tem alguma que para pra me olhar, sorrir, me paquerar. Mas era somente eu, o único dos olhos verdes e cabelos cacheados aqui, só existia um charmoso, um que conquistava garotas, agora imagina um cara bem mais bonito que eu, no mesmo colégio que eu. Adeus popularidade Styles.

Continua.... 
19

19 comentários:

  1. O que posso dizer? Tá perfeito!!!!!
    Continua logo pois já começou sendo uma perfeição, imagina o resto da fanfic.
    Cams você realmente sabe como me fazer imaginar perto dos garotos, me inspiro em você para escrever as minhas fanfics.
    Agora, continua o mais rápido possível!!!

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  2. Nossa Cams! Adorei esse capítulo!
    Tá perfeito! Eu ainda tô com pena do Harry =/
    Continua logo! Bye xx

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  3. Cams (não sei se tenho essa intimidade, mas ok) continua logo!

    Está perfeito, como todas as tuas fanfics :) <3

    Beijos xx

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  4. " Tomara que os pinguins venham buscar os primos deles de volta" kkkkkkkkk morri.
    Cams, eu sempre me mato de rir lendo suas fics. Nesta, mesmo sendo um pouco triste, eu consegui achar graça. Aqui estou eu às 2:50 lendo sua fanfic, veja o seu poder kkkk.
    Esta fanfic é perfeita, como eu disse antes: essa fanfic tem tudo para ser perfeita.
    Fiquei com um pouco de pena do Harold. Ainda bem que eu o fiz rir.
    Continua assim que puder, Camis♥
    Lady Sweetie xx

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  5. Meu deus, oque eu posso falar, hmm... Bom, primeiramente, a fanfic começou muuuito legal.
    "Segundamente" eu ri e senti um pingo de pena do Styles.
    Mas genteee, to doida pra ver todo mundo na escola interna! Continuaaa

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  6. MEU DEUS CAMILAA, essa fanfic já começou perfeita.
    Você escreve muito bem e meu Deus, ninguém sabe o quanto eu amo as suas fanfics.
    Eu vi que você está com problemas pessoais e tal, mas quando puder, continua.
    Ta muito lindo e perfeito, aliás tudo que você escreve é lindo e perfeito. Beijos

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  7. VOCÊ PRECISA CONTINUAR PELO AMOR.

    BY: LARISSA (@TOMMOLIKSON)

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  8. coooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooontinua :)

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  9. Qual é, continua logo antes que eu tenha um ataque, puta que pariu tá muito perfeito <3

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  10. Cara vc precisa continuar muuito perfect serious bjoo

    xoxo Duda

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  11. Camila, voce precisa continuar se não eu vou ter um Heart Attack!
    Eu ameei o primeiro capítulo ele ficou muiro perfeito *--*
    Mesmo ainda estando no primeiro capítulo eu sei que eu vou amar essa fanfic!

    Agora uma dúvida: pq em algumas de sua fanfics o nome do primeiro capitulo é Piloto?

    Silvério xX

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  12. Não sei porque ainda me surpreendo ♥ Ta mto perfeito *-*

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  13. Adeus popularidade Styles kkkkkkk
    Nossa preciso da continuação...
    E essas fotos e gifs que vc fez estão incríveis,sério mesmo
    Está tudo perfect...

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  14. Olha não é legal fazer isso com o meu pobre coração, trate de continuar ou eu vou ter um ataque.

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  15. continuaaa por favor ta diva

    By:Agatha

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  16. continuaa please

    xxx:Eduarda

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  17. TÁ PERFEITO SCRR, CONTINUA PLMDDS ,EU TO SOFRENDO, CONTINUAAAAAAAAAAAAA

    xxRaphaela

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  18. Continua Please!! não aguento esperar!tá Perfect!

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  19. Incrivel camila,acompanho o blog des da primeira fanfic,e nada mudou,tu ainda tem o mesmo dom de levar as pessoas pra outro mundo,tudo o que tu escreve,nossa,é perfeito...

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